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Para que serve a impressão 3D

  • João Dantas com colaboração de Walter Peixoto
  • 24 de jul. de 2017
  • 3 min de leitura

Conheça neste artigo as principais aplicações da impressão 3D

Aplicações da impressão 3D

Você que está lendo este artigo provavelmente já conhece a impressão 3D, ou pelo menos já ouviu falar, sabe que existe. Mas para que serve? O que posso fazer com ela?

Hoje vamos falar um pouco sobre suas aplicações, no que ela é utilizada e perspectivas futuras.

As tecnologias de impressora 3D surgiram na década de 80, inicialmente com o nome de ‘prototipagem rápida’ e ‘manufatura aditiva’, daqui já podemos inferir qual era sua principal utilização, para fabricação de protótipos para validação visual. E até hoje, quando falamos sobre impressão 3D, principalmente no ramo industrial, o que se vem à mente é que ela serve para produzir protótipos e ponto final.

Após seu surgimento, esta tecnologia levou alguns anos para estar mais próxima do público geral, inicialmente restrita às universidades de ponta, para fins de pesquisa acadêmica, e setores de inovação de grandes indústrias, para protótipos de validação visual e protótipos funcionais.

Com certeza esta tecnologia está revolucionando as possibilidades de prototipagem, mas esta é apenas uma de suas diversas aplicações, pois vem impulsionando a Customização em massa.

A customização em massa é a fabricação de peças personalizadas em grande escala, o que não costuma ser viável para os métodos de fabricação tradicionais, como injeção de plástico, por exemplo. Deste modo a impressão 3D entra como uma luva para a fabricação de pequenos lotes de peças para uso final, como peças que integram as impressoras 3D, e as mais de 1000 peças que são utilizadas no Airbus A350 XWB, utilização como peça modelo para fabricação de molde, como exemplo na área de joalheria em fundição por cera perdida, molde para vacum forming, molde de silicone, fabricação de peças funcionais com geometrais complexas para os métodos tradicionais de fabricação.

Ainda no chão de fábrica, a impressão 3D vem como uma grande ferramenta na fabricação de gabaritos de montagem nas linhas de produção, bem como para dispositivos que auxiliam os operadores, ou mesmo os robôs, a manusearem as peças na montagem dos equipamentos.

Com a popularização da tecnologia, o que era prototipagem rápida se transformou em impressão 3D e com este nome chegou ao “booom” da tecnologia, que hoje vemos nos principais sites de tecnologia, nas revistas e programas de TV que falam sobre novas tecnologias.

Hoje estamos num momento em que podemos ter a impressora em casa, que podemos comprar as peças e construir por conta própria, importar da China, EUA, Europa, bem como adquirir através de diversos fabricantes nacionais, que produzem impressoras de ótima qualidade para o ramo pessoal e profissional.

A oportunidade de ter uma impressora 3D para uso particular resultou como as principais aplicações ‘caseiras’ os artigos de decoração, como exemplo os vasos das mais variadas formas e cores, e utensílios domésticos, sejam eles que já existem no mercado, ou ferramentas que auxiliam nosso dia-a-dia e que não existem comercialmente.

Dentro do momento econômico que vivemos nestes últimos 4 anos, somando o alto nível de desemprego, profissionais empreendedores e impressoras de custo acessível, outras aplicações são bastante comuns, como área de games, cosplay, miniaturas em geral, capas para celular, tablets, além de ajudar a popularizar os famosos hand spinners, por exemplo.

Os escritórios de arquitetura e design de interior ganharam uma ótima ferramenta para fabricação a de suas maquetes.

No ramo educacional, além de ser utilizada em pesquisas acadêmicas, para aprimoramento das tecnologias, estudos de métodos de fabricação, como manufatura-híbrida, estudos dos materiais, há a utilização a nível escolar (ensino infantil e fundamental) no auxílio para aprendizagem de utilização de linguagem de programação e montagem de pequenos dispositivos.

Um tipo de aplicação que está se aprimorando de um modo magnífico é na área biomédica, na qual já é possível, através de exames como tomografia e ressonância magnética, obter um fiel modelo 3D de um órgão ou tumor e realizar o estudo do procedimento cirúrgico antes de executá-lo, já prevendo as dificuldades que podem ser encontradas e minimizar riscos aos pacientes. A utilização para órteses e próteses de baixo-custo, trazendo oportunidade e qualidade de vida a pessoas que não tem condições financeiras de obtê-las. No ramo odontológico para fabricação de modelos de arcada dentária e fabricação dos utensílios específicos.

E a construção de casas, residências de baixo custo que já são produzidas na Ásia e África.

Enfim, a cada dia surgem novas possibilidades que sem esta tecnologia não seria possível, ou ao menos não se imaginava existir.

Duas tecnologias que estão em fase de estudo são os materiais com memória elástica, que podem abrir mais um extenso leque de possibilidades de fabricação de peças, e também a Infinity build, tecnologia de impressão que não tem limites dimensionais, podem fabricar peças do tamanho de uma sala comercial, por exemplo.

Esta tecnologia que hoje nos fascina ainda tem muito a nos mostrar.

 
 
 

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