Manufatura: Aditiva x Convencional
- João Dantas com colaboração de Walter Peixoto
- 14 de ago. de 2017
- 2 min de leitura
A impressão 3D veio para acabar com os processos de fabricação convencionais?

Com a fama cada vez maior da impressão 3D, os adeptos dos processos tradicionais de fabricação, como os métodos de manufatura subtrativa, torneamento, fresamento, usinagem, podem ter torcido o nariz com a possibilidade de substituição de um método de fabricação por outro, mas será que isso que deve acontecer?
Para chegarmos a uma resposta, vamos entender do que se trata cada tipo de manufatura.
A Manufatura Subtrativa – MS – consiste na fabricação de peças a partir de um bloco de material, seja ele plástico, cerâmico ou metálico, que sofre processos de desgaste, geralmente realizados por coordenadas de programas em softwares CAD/CAM em uma máquina CNC, por exemplo, para retirada de material de modo a ‘esculpir’ a geometria final da peça. Ou seja, a partir de um determinado volume de material há a retirada de camadas de material que vão dando forma a peça, tendo como resultado um modelo completamente sólido, com certos limites geométricos devido ao processo de fabricação e com desperdício de material, que nem sempre é possível o reaproveitamento do material descartado.
A Manufatura Aditiva – MA – consiste do processo de adição de material, seja ele plástico ou metálico, sobre uma plataforma de modo a construir, camada após camada, a forma final da peça. Geralmente este processo é feito através de coordenadas de programas em softwares CAD/CAM em impressora 3D. (mais informações estão no artigo ‘Entenda a impressão 3D) Como resultado é possível obter peças ocas ou com diferentes modos de preenchimento interno, geometrias complexas e sustentabilidade na fabricação, pois há pouco desperdício de material, uma vez que no processo se adiciona o material necessário, diferente da MS que se retira o material desnecessário.
Após entendermos as diferenças, podemos dar uma resposta clara? Podemos até termos uma tendência, mas a verdade é que uma tecnologia não vem para substituir a outra, mas sim para complementar e ajudar a melhorar nossos resultados, há aplicações que com certeza a MA será a melhor escolha como no caso de núcleos de macho de injeção impressos em metal com refrigeração interna, já em outros casos, será melhor a MS, como no caso da usinagem de grandes cavidades de moldes de injeção.

O que devemos fazer é saber definir quando uma tecnologia nos leva ao melhor resultado que a outra dentro das nossas necessidades, para termos uma definição como essa, vale a pena contarmos com profissionais que estão em contato e sempre atualizados com essas tecnologias.
Mas e se pudéssemos utilizar o melhor de cada tecnologia para chegar ao melhor resultado em seu produto?
Este é o caso da Manufatura Híbrida, que une diferentes métodos de produção para otimização de processos, este conceito já está nas literaturas mais atuais sobre métodos de fabricação e está deixando de ser o futuro, para se tonar o presente nos processos de fabricação produtos.
#FFF #PLA #PETG #ABS #3dprinting #impressoras3d #tecnologia3d #Expo3dbr #packagingdesign #Designdeproduto #produtosinovadores #prototipagemtecnologia #mockupdeembalagem #mockups #designdeembalagens #Imprimir3D #manufaturaaditiva #manufaturaaditivanobrasil #Impressão3dBrasil #comorealizarprototipagemrápida #designdeproduto #Fabricaçãoporfilamentofundido #CAD3d #digitalização3d #fabricaçãodepeçasindustriais #Reverseengineering #prototipagem3d #impressão3ddemockup #Impressão3dcomofunciona
Comments